Oi. E aí? Como é que vai?
Não sei você, mas eu adoro o tema da Linguagem Corporal. Entender o que está por trás dos gestos, das expressões, isso me intriga demais, apesar de eu ser uma péssima observadora. Quando eu era adolescente eu li um livro que até hoje eu solto umas curiosidades dele e na sequência digo: Legal né? Li isso num livro, com aquele olhar de intelectual.
O livro em questão tem o seguinte título: Desvendando os segredos da Linguagem Corporal, escrito por Allan e Barbara Pease. É um desses livros que vendia na revista da Avon, sabe?
E, embora o nome pareça ser sugestivo, ele é muito interessante, tem uma linguagem leve e nos traz muitas informações legais que podem ser aplicadas, tanto em questões pessoais como profissionais.
Um fato importante também é que, se por um lado, agimos com o nosso corpo de acordo com o que sentimos no nosso interior, também pode acontecer o inverso.
Existem ações externas que fazemos, que influenciam o nosso interior, como por exemplo sorrir ou cruzar os braços.
Acho que está na hora de revisitar algumas dessas informações e trazê-las aqui para o Pocket Podcast. Então fica comigo que você não vai se arrepender em saber mais sobre o assunto.
Tenho o prazer de apresentar no 20º episódio a Lista de 15 Segredos da Linguagem Corporal.
Se segura que esta lista vai ser intensa.
1. Mãos espalmadas/abertas à mostra indicam franqueza e sinceridade.
Já as mãos escondidas indicam insegurança ou mentira.
As pessoas têm dificuldade em mentir com as mãos expostas.
2. Ao cumprimentar alguém apertando sua mão, pode trazer vários significados.
Quando sua mão está em cima, indica superioridade. Mas têm umas pessoas tão calculistas que transformam um simples aperto de mão em uma mensagem muito clara de manipulação. Veja o vídeo do Trump apertando a mão do primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, pra entender melhor isso. Vou colocar o link na descrição.
Por outro lado, se quer mostrar confiabilidade e igualdade, em um aperto de mão, o ideal é que as mãos de ambos estejam na vertical.
3. Quando 2 namorados estão andando na rua de mãos dadas, quem está com a mão por cima é quem tem maior controle na relação. Geralmente são os homens.
Às vezes eu brinco com o Jober pegando a mão dele por cima. Ele logo olha pra mim e entende a mensagem que eu quero passar e troca imediatamente, rindo.
4. O sorriso tem o poder de atração e contagiar as pessoas.
Deste ponto eu não me recordo muito, mas também quase que não é segredo pra ninguém, né? Se bem que há de se considerar o sorriso de nervoso também.
5. Cruzar os braços significa que você está criando uma barreira.
Mesmo que você esteja verdadeiramente aberto para ouvir uma opinião ou consumir um conteúdo, por exemplo, se você cruza os braços por algum motivo, isso vai interferir na forma como você vai receber tais informações.
Isso é muuuito interessante. É uma coisa a se pensar, por exemplo, quando vai preparar uma sala para uma palestra. Pensar na temperatura do ar condicionado, não só é recomendado para que as pessoas estejam em uma temperatura ideal, mas também porque, ao sentirem frio, as pessoas tendem a cruzar os braços e consequentemente vão se fechar mais para o conteúdo que o palestrante tem a oferecer.
6. Tocar o nariz, esfregar os olhos, pegar na orelha, levar a mão na boca podem ser sinais de mentira
Claro que esses atos devem ser avaliados dentro de seu respectivo contexto – afinal, a pessoa pode estar gripada ou com alergia. Mas o fato é que essa é uma característica que o ser humano aprende desde cedo – as crianças, quando mentem, colocam as mãos na boca, como se quisessem bloquear aquilo. Com o passar dos anos, as pessoas vão sendo mais sutis nesse gesto, que permanece.
7. Muitos gestos são influenciados pela tese de que todos temos um espaço pessoal.
É como se fosse uma “bolha de ar” portátil que carregamos com a gente, que faz parte de nossa zona íntima. Temos uma tendência de defender nossos espaços pessoais, mas também não podemos desrespeitar o espaço pessoal dos outros.
8. Pessoas que ocupam mais espaço tendem a ser mais seguras.
Por exemplo, pessoas altas dão mais credibilidade do que pessoas de menor estatura. Foi neste capítulo que eu percebi que eu nunca ia impor autoridade a ninguém.
E como a voz tem ligação direta com o tamanho da pessoa, repara pra você ver, geralmente as pessoas altas têm voz mais grossas e as mais baixas tem voz fina. Nossa caixa toráxica é pequenininha.
9. Quando estamos, por exemplo, dirigindo um carro, estamos aumentando a nossa “bolha de ar”.
Por isso que no carro as pessoas sentem tanta liberdade em xingar o motorista com os piores palavrões e limpar o nariz, elas se sentem mais seguras e inabaladas. Como se ninguém pudesse vê-las ou julgá-las.
10. O local em que sentamos em uma plateia diz muito sobre o nosso interesse e influencia na absorção do conteúdo.
Essa é uma informação interessante que vi no livro. Eu tive um professor na faculdade que falava sobre isso, sobre a aleatoriedade das pessoas dentro de uma sala. Então quando li isso, fui logo contar pra ele. rsrs
Parece que é assim. Em uma plateia podemos traçar uma linha imaginária que forma uma espécie de funil de interesse em que as pessoas que estão mais a frente ou no meio das fileiras, mesmo que seja ao fundo, são aqueles que têm mais interesse no conteúdo. Geralmente as pessoas que ficam ao fundo, do lado direito ou esquerdo, por consequência, são aquelas com menos interesse.
Mas quer saber qual é o ponto chave para se sentar em uma plateia se você quer mesmo absorver todo o conteúdo? Na frente do lado direito. Isso porque existem pesquisas que comprovam que um palestrante, durante sua apresentação tende a se mover e olhar mais para o lado direito do que para outros.
11. E por falar em lugar a se sentar, vem mais uma: Geralmente em um restaurante o homem tende a se sentar na cadeira que fica de frente para a porta.
Isso é um fato bastante curioso. Parece que esse é um comportamento que os homens trouxeram desde a época das cavernas. Como o ser humano vivia ainda em um ambiente hostil, cercado por animais selvagens, nas cavernas os homens costumavam se sentar virados para a entrada da caverna para vigiar se vinha algum animal ou alguma outra ameaça. Ou seja, é um sinal de proteção, mas ao mesmo tempo de comando.
12. Ficar mexendo com os pés rapidamente indica impaciência ou pressa.
Este é só um exemplo de indicação que as pernas dão. O livro aborda outras também. Mas uma coisa vale destaque: Por se tratar de uma parte de nosso corpo que fica distante do cérebro, temos pouca consciência dos movimentos involuntários que fazemos com as pernas para expressar nossas emoções.
13. Ficar catando fiapos imaginários da própria roupa significa que você, inconscientemente, está discordando daquilo que a outra pessoa está falando, ainda que verbalmente diga que concorda com tudo.
Este eu acho estranho, mas parece que acontece sim com muitas pessoas. Vou me observar mais pra ver que eu faço isso.
14. Espelhar a linguagem corporal de outro é um dos melhores meios de estabelecer vínculos e criar relacionamentos.
Isso é uma dica que vale para a vida, tente fazer o teste para ver se funciona.
Antes de partir para a última ideia, um recadinho super rápido:
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Continuando…
15. O uso dos óculos é uma indicação de poder. E as mulheres que se maquiam conseguem transmitir uma imagem mais sensual e ao mesmo tempo mais inteligente.
Ah! Tem outra coisa também. Tem um capítulo que fala também sobre os cabelos. Geralmente cabelo preso significa mais seriedade e maturidade, já cabelos soltos, demonstram jovialidade e espontaneidade.
Tem também uma parte que fala sobre apresentadoras de programa de TV mostrando as pernas. Mas nessa época aqui que vivemos, acho melhor nem comentar.
Então, curtiu saber dessas curiosidades? Aproveita e lê o livro completo e desvende muitos outros segredos da Linguagem Corporal. Você vai gostar.
Um super obrigado ao Guilherme do Portal Valores Reais que fez uma resenha sobre este livro que me ajudou a lembrar de vários pontos. Vou colocar o link do texto dele na descrição.
Por hoje é tudo. Lembre-se: Qualquer um que não se sinta envergonhado por quem era no passado, provavelmente não está aprendendo o suficiente.
Compartilha esse episódio com quem você acredita que vai aproveitar o conteúdo!
Muito obrigada por ouvir até o fim! Você é mesmo demais!
Vou ficando por aqui. Outro dia eu volto com outra lista no Pocket Podcast. Sugestões são sempre bem vindas e usadas de vez em quando, só quando me dá vontade mesmo. Até mais.